quarta-feira, 30 de julho de 2008

Filhos agressivos, o que fazer?

Conheça a importância de dar limites às crianças na dose certa
Especialista explica que não há fórmula secreta para o bom convívio
Eles carregam o lendário estigma da esfinge da deusa grega Hera: decifra-me ou te devoro. Mal aprendem a andar e a falar e já distribuem mordidas, gritos, chutes, pontapés, beliscões e empurrões.Nessa lista de vítimas da indisciplina estão coleguinhas da escola, pais, avós, professoras e irmãos. E haja tolerância. Afinal, a agressividade é inerente à infância e faz parte do desenvolvimento. Mas como identificar a sutil linha entre os atos violentos comuns e os exacerbados? O segredo já foi cantado pela esfinge e reforçado pela psicologia: decifre-os. Segundo estudiosos, entender os motivos que os levam a atos descontrolados e agressivos é a única forma de domar as pequenas feras.Pais carinhosos, cuidadosos, relapsos ou desatentos. Não interessa o perfil da família, todas podem ter filhos que, em alguma etapa da vida, apresentarão um comportamento violento. A psicóloga Sanmya Salomão, mestre em psicologia do desenvolvimento e professora universitária, explica que a agressividade é um traço que está presente em todos e deve ser compreendida, trabalhada e contida para não se tornar um problema. Segundo ela, na primeira parte da infância, tais atos são espontâneos e, muitas vezes, naturais e necessários ao desenvolvimento.– Até os três anos, em média, a violência é uma forma de comunicação de sentimentos, tal qual a frustração. A imaturidade e o restrito domínio da linguagem fazem com que a criança se expresse com o corpo. É a fase que chamamos de agressividade instrumental – explica.Para a psicóloga Cristina Locatelli, autora do livro Agressividade Infantil - Relax e Reprogramação Emocional para Crianças (Editora Sucesso), muitas vezes alguns comportamentos "agressivos" em bebês, como tapas e socos, são, na verdade, formas de explorar novas sensações e efeitos, ou testar habilidades e movimentos.A partir dos três anos, os atos violentos deixam a fase instrumental e passam para a etapa conhecida como agressividade hostil. A linguagem substitui a ação, e a criança sabe as conseqüências sociais do ato agressivo. Ela entende suas ações. Também é quando os pais devem ficar atentos para que esse comportamento não saia do controle.– A violência passa a ser preocupante quando se torna um problema para a família e para outros meios em que a criança vive –diz a psicóloga Clarissa Kahn.A agressividade deixa de ser normal quando afeta as relações da criança – se ela demonstra sofrer, se a escola faz reclamações e se a família já a vê como um problema. Os pais devem analisar o contexto em que vivem e procurar os motivos que justifiquem o comportamento agressivo, quase sempre originado dentro da própria casa.O que fazer?Cada vez que deparam com crianças desobedientes, manhosas ou com mudanças bruscas de temperamento, surge a dúvida entre os pais: será que estou educando meu filho corretamente? Para compreender a importância da imposição de limites sem ferir a autonomia dos pequenos, o caderno Meu Filho conversou com o psicólogo André Goettems Bastos, especialista em psicoterapia e mestre em Psicologia Clínica. Na conversa, o profissional deixou claro: não há fórmula secreta para o bom convívio. É preciso estabelecer regras sem perder o carinho.
ZH/MEU FILHO
Fonte: psicóloga Cristina Locatelli
Como impor regras sem ferir a autonomia das crianças?
André Goettems Bastos – Às vezes, os pais acreditam que há fórmulas mágicas quando o assunto é educar as crianças. Mas não há receita para todas as situações. Para prevenir alguns comportamentos e manter a autonomia das crianças de forma adequada, é preciso que filhos tenham vínculos de confiança com os pais, que devem saber impor limites. Quando a criança confia nos pais, eles passam segurança aos filhos, e tudo fica melhor. Se os pais são ansiosos e inseguros, as crianças também serão assim.
Como é a autonomia das crianças em cada idade?
Bastos – Cada faixa etária tem uma característica, e os pais devem se preocupar em construir vínculos com os filhos. Até os três anos, as crianças são dependentes. É época da maturação, e eles precisam dos adultos para andar, caminhar e brincar. A partir dessa idade, a criança tem mais capacidade de desenvolvimento da linguagem e começa a compreender que existem dois mundos: o dos adultos e o das crianças. Dos quatro aos sete anos, as mudanças são significativas, o que pode assustar os pais. Este é o momento ideal para falar sobre valores e limites de comportamento. Na adolescência, voltam os questionamentos e a necessidade de reexplicar assuntos que ficaram pendentes. É a chance de a família transmitir valores morais e mostrar aquilo que respeita.
Quais as conseqüências das relações em que os pais não conseguem transmitir confiança aos filhos?
Bastos – As crianças podem apresentar dificuldades emocionais, como timidez e baixa auto-estima. Na relação, podem surgir a falta de limites, o descontrole da criança, a falta de respeito pelos pais e o desinteresse pelos estudos. A reação dos pais sobre as primeiras conquistas e frustrações da criança também influencia no comportamento dos pequenos. A família não pode vibrar demais com as conquistas nem desvalorizar muito. Lidar com os extremos é ruim.
Como dar limites com afeto?
Pais que não falam sobre limites de comportamento terão problemas futuros: as crianças podem ficar inconvenientes para o convívio social e familiar. Em muitos casos, os pais cedem para se livrar dos problemas, só que isso traz conseqüências. Dar limites não é ser malvado com a criança, mas protegê-la. É preciso explicar as decisões dos pais, passar carinho com autoridade. Também não devemos esquecer de dedicar alguns minutos do dia para brincar com os filhos. Dessa forma, a criança perceberá o afeto e entenderá as regras.
Para lidar com os valentões
> Estabeleça limites: mantenha firmeza na voz e na expressão facial e corporal> Pai e mãe devem ter a mesma forma de orientar> Seja coerente ao dizer não> Dê bons exemplos: não adianta ser agressivo e exigir da criança o oposto> Não bata na criança> Estimule comportamentos positivos, com elogios, carinhos, beijos e abraços> Se necessário, use pequenos castigos, como deitar mais cedo e ficar sem TV> Explique o que é certo e o que se espera da criança> Estimule a criança a ter atividades físicas para liberar o excesso de energia

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mais um questionário

Mais um questionário...
Três coisas que me assustam:Três pessoas que me fazem rir:Três coisas que eu amo fazer:Três coisas que eu odeio:Três coisas que eu não entendo:Três coisas em cima da minha mesa:Três coisas que eu estou fazendo agora:Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:Três coisas que eu sei fazer:Três maneiras de descrever minha personalidade:Três coisas que eu não consigo fazer:Três bandas/cantores que eu acho que você deveria ouvir:Três bandas/cantores que eu acho que você NUNCA deveria ouvir:Três coisas que eu digo freqüentemente:Três das minhas comidas favoritas:Três coisas que eu gostaria de aprender:Três coisas que eu gostaria de aprender:Três coisas que eu bebo regularmente:Três programas de TV que eu assistia quando era pequena:

Questionário de Prosut, adolescentes...

1. Qual é a sua maior qualidade?2. E seu maior defeito?3. A característica mais importante em um homem?4. E em uma mulher?5. O que você mais aprecia nos seus amigos?6. Sua atividade favorita é…7. Qual a sua idéia de felicidade?8. E o que seria a maior das tragédias?9. Quem você gostaria de ser, se não fosse você mesmo?10. E onde gostaria de viver?11. Qual sua cor favorita?12. Uma flor?13. Um pássaro?14. Seus autores preferidos?15. O os poetas que mais gosta?16. Quem são seus heróis de ficção?17. E as heroínas?18. Seu compositor favorito é…19. E os pintores que você mais curte?20. Quem são suas heroínas na vida real?21. E quem são seus heróis?22. Qual sua palavra favorita?23. O que você mais detesta?24. Quais são os personagens históricos que você mais despreza?25. Quais dons naturais você gostaria de possuir?26. Como você gostaria de morrer?27. Qual seu atual estado de espírito?28. Que defeito é mais fácil perdoar?29. Qual é o lema da sua vida?